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sexta-feira, 19 de julho de 2019

TIPOS DE EMPENAGENS



Hoje abordaremos os tipos de empenagem, mais afinal o que é empenagem?

Conceituando: A empenagem é uma estrutura do avião constituída pela parte terminal da fuselagem e pelos estabilizadores vertical e horizontal. A empenagem é a parte localizada na região traseira sendo ela responsável pela estabilidade longitudinal e direcional do avião. 
Tipos de empenagem.

Geralmente o que compõe uma empenagem são os Profundores, Leme de Direção e Deriva, mas para não sair do foco, as Superfícies de Comando Primarias e Secundárias falaremos mais tarde!

CONVENCIONAL ou PADRÃO
A cauda convencional é o formato mais comum atribuído ao projeto dos aviões, no qual a empenagem horizontal fica na base da deriva. Como a deriva deve suportar o peso do estabilizador, a estrutura desta configuração é mais leve e resistente.

TIPO "T"
A chamada “cauda em T” também é largamente utilizada em aeronaves comerciais. Ela se faz mais pesada do que a convencional, devido à necessidade de se reforçar a empenagem vertical. Possui, no entanto, as vantagens de contar com um leme direcional mais eficiente, além de permitir a instalação de propulsores na sua parte inferior.

TIPO "V" ou RUDDERVATORS
Já na configuração em “V”, as superfícies da empenagem são combinadas em apenas duas superfícies, formando a letra alfabética. Esta formatação é conhecida como “ruddervators”, termo criado pela fusão das palavras rudder (leme) e elevator (profundor). Com ela, há a redução no arrasto da aeronave, porém se exige um sistema de comandos mais complexo.

TIPO CAUDA DUPLA
Por sua vez, a chamada empenagem de cauda dupla é capaz de manter os lemes fora da linha de centro do avião – e que, eventualmente, poderiam estar anulados pela asa ou pela fuselagem frontal em altos ângulos de ataque. Também é utilizada como truque para reduzir o peso em relação à cauda convencional.

TIPO CRUCIFORME
cauda cruciforme (cruzada) é uma configuração peculiar, que se estabelece como uma intermediária entre as duas anteriores. Assim como a cauda em “T”, ela também permite a instalação de propulsores na sua parte inferior e evita a interferência dos gases de exaustão na empenagem horizontal. Porém, tem a vantagem de ser relativamente mais leve para aeronave.


Geralmente encontramos diariamente esses tipos de caudas em dia de Portões Abertos, Beira de Aeródromo ou até em eventos de aeromodelismo. Muito bom para treinar a diferenciação pelo o numero de aviões que esses locais nos propicia.

E assim terminamos essa bela matéria!
Você é capaz de distinguir os Tipos de Empenagens empregadas nos Aviões?
Vlw e Flw!

quinta-feira, 18 de julho de 2019

TIPOS DE TREM DE POUSO

Trem de pouso ou trem de aterragem, ou trem de aterrissagem, é um dos principais equipamentos do avião, utilizado na decolagem e na aterrissagem, sendo o trem de pouso dianteiro responsável pela direção durante o deslocamento da aeronave no solo.O trem de pouso deve suportar todo o peso de uma aeronave durante as operações de pouso e decolagem, sendo fixado rigidamente aos componentes estruturais primários da aeronave.

O Trem de Pouso divide-se pela sua construção e sua operação:

Quanto a sua construção, ela pode ser do tipo Convencional ou Triciclo.

CONVENCIONAL

O chamado trem convencional (designado em inglês por taildragger), é o oposto do trem triciclo; é um trem que possui dois pneus frontais, e um traseiro, sob a empenagem.


No exemplo acima, as Pernas Frontais são os Trens Principais, e a traseira é chamada de Bequilha, que faz a função de Trem de Pouso Auxiliar.
As aeronaves com trem de pouso convencional, o nariz do avião bloqueia a visão a frente. Esse tipo de aeronave é mais propensa a pilonar (capotar para frente), como pode ocorrer se passar por um desnível ou se os freios forem demasiadamente aplicados. Em uma pilonagem, a cauda da aeronave sobe e a hélice atinge o solo, causando danos à aeronave.

Esse vídeo abaixo é Top, um bom exemplo de Pilonagem.




TRICICLO


Uma aeronave com um trem "triciclo", possui um pneu frontal, sob a parte da frente, e dois traseiros, dispostos sob as asas. A vantagem desta configuração, relativamente à anterior, é o fato de ser mais seguro em frenagens mais acentuadas, impedindo que o avião entre em capotamento frontal.

A Perna de Trem Frontal, é chamada de Trem de Nariz, Trem Auxiliar e Bequilha Dianteira, esse ultimo termo, quase nunca usado. As pernas Traseira são chamadas de Trem de Pouso Principal, Perna Principal, Trens de Barriga. Respectivamente nesta ordem dos termos mais conhecidos para os menos conhecidos.


E um videozinho para demonstrar esse tipo de Trem, ACTION!




Agora vejamos quanto a Operação dos Trens de Pouso

Quanto a operação os Trens de pouso se divide em, Fixo, Retrátil / Semi-Escamoteável, Escamoteável.


Trem de Pouso FIXO

Não possui sistema de retração, permanecendo estendido durante o voo.
Veja, o  AERO BOERO AB-115, é um exemplo de Trem Fixo




Trem de Pouso RETRATIL ou SEMI-ESCAMOTEÁVEL

Tipo de trem-de-pouso que pode ser recolhido para dentro do corpo ou das asas de uma aeronave enquanto ela estiver em voo, a fim de reduzir a resistência aerodinâmica parasita. É operado por um mecanismo que pode ser por meios hidráulicos, elétricos, sem-fim ou engrenagens; ou então a combinação de alguns ou de todos eles. A grande diferença é que suas partes ficam à mostra.



Trem de Pouso ESCAMOTEÁVEL


O mais comumente usado devido a sua vantagem aerodinâmica. Esse tipo deixa o trem de pouso totalmente guardado. 




Reparem que os Trens de Pouso EMB 195-E2 e o EMB KC390 estão totalmente guardados deixando a superfície uniforme totalmente aerodinâmica.

E assim terminamos essa bela matéria!
Você é capaz de distinguir o tipo de construção de Trem de Pouso e seus modos de Operação?
Vlw e Flw!








segunda-feira, 15 de julho de 2019

CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS AERONAVES

Por estratégia, necessidade, evolução ou por pedido de fabricação, as aeronaves foram se modificando e atendendo os diversos tipos de terrenos, tendo que pousar em ambientes de pouco espaço, ou em ambientes que só eram povoados por barcos. Quanto essa diversidade de ambiente, nasceu a classificação geral das aeronaves. Estamos falando dos Litoplanos, Hidroaviões, Anfíbios, planadores e as aeronaves de Asas Rotativas.



LITOPLANOS



São as aeronaves capazes de pousar e decolar em superfícies solidas, equipadas com Trem de Pouso, chamadas também de aeronaves de Aterragem.





O trem de pouso das aeronaves Litoplanas podem variar conforme a utilização do avião...veja abaixo o famoso DHC BUFFALO, uma aeronave capaz de pousar e decolar  em poucos metros mesmo sendo uma aeronave de carga. Uma bela demonstração!







HIDROPLANOS



São as aeronaves com a capacidade de decolar e pousar sobre superfícies líquidas, também chamadas de Amerrisagem ou Amaragem.


Olha essa belezura, o DHC-2 BEAVER, uma bela derivação do BUSH PLANE (versão com trem de pouso) mas equipados com flutuadores!





O motor radial dessa maravilha faz um belo barulho!






ANFÍBIOS



Os aviões anfíbios apresentam um aspecto e características semelhantes aos Hidroaviões, apenas com a diferença de terem rodas para pouso em terra, além do casco ou dos flutuadores para pouso na água.



Se você gostou do vídeo anterior, te apresento o BERIEV BE-12 (foto) e o BERIEV-200 (vídeo), veja por si só o quanto essa maravilha é um ícone dos aviões anfíbios.












PLANADORES



Planador é uma aeronave sem motor, mais densa que o ar e com uma configuração aerodinâmica semelhante a de um avião, que se mantém voando graças às correntes ascendentes na atmosfera. A prática de aviação desportiva com planadores se denomina voo à vela. Existem planadores utilizados para fins militares, que foram empregados mais largamente durante a Segunda Guerra Mundial.





Veja um lançamento real de um planador...Incrível! 

"Aqui tem coregem!"- Berranteiro, Serjão.







HELICÓPTEROS


Falar o que desses espécimes, em contraste com aeronaves de asa fixa, os helicópteros, permite decolar e pousar verticalmente, pairar e ir para frente, para trás e lateralmente. Esses atributos dão aos helicópteros a possibilidade de serem utilizados em áreas congestionadas ou isoladas em que as aeronaves de asa fixa não seriam capaz de pousar ou decolar.



Um grande exemplo de Maquina com asas rotativas a seguir, e uma referência unanime em coisa linda de se ver voar é o CH-47 CHINOOK da Boeing. Aeronave multi-missão, que vale apena dar uma bizurada na wikipédia para saber sobre as suas características.








Quem já viu alguém chamando uma moto no GRAU? Olha esse caboquinho o que ele faz com essa maquina de guerra!





Que tal uma missãozinha de resgate? o Chinook faz!





E assim terminamos essa bela matéria!

Você é capaz de distinguir as características gerais das aeronaves?
Vlw e Flw!

domingo, 14 de julho de 2019

NÚMERO DE ASAS

Caros amigos, já vimos os Tipos de Asas, as Posições das Asas, e agora o Número de Asas. Nesta esfera os aviões são subdivididos em Monoplanos, Biplano, Triplano, Quadriplano e Multiplano.



MONOPLANO




É uma configuração de aviões com somente um par de asas, em contraste do biplano ou o triplano. As principais distinções em relação ao tipo de monoplano são referentes a como as asas são anexadas à fuselagem: (Asas Baixas, medias, altas, parasol e gaivota)








BIPLANO

Biplano é uma aeronave com uma configuração de asas de tal modo que há duas superfícies de sustentação verticalmente paralelas (uma sobre a outra). Foi uma configuração muito usada até os anos 40, mas caiu em desuso gradativamente por apresentar grande arrasto aerodinâmico, impedindo que o avião alcance velocidades mais altas, mesmo com motores potentes, representando baixa eficiência.



TRIPLANO

Triplano - é uma aeronave com uma configuração de asas de tal modo que há três superfícies de sustentação verticalmente paralelas (uma sobre a outra). Esta configuração visava grande manobrabilidade por possuir asas mais curtas e, com menor momentum angular no sentido longitudinal. Por outro lado, os três conjuntos de asas impediam que o avião alcançasse velocidades mais altas, mesmo com motores potentes, representando baixa eficiência. Foi uma configuração predominantemente usada durante a Primeira Guerra Mundial, mas caiu em desuso por não apresentar grandes vantagens em relação aos biplanos, que possuíam menor arrasto aerodinâmico, por terem menos conjuntos de asas




QUADRIPLANO

quadriplano é uma configuração de aeronave em que consiste em quatro asas, ela nunca foi usada em combate apesar de ter sido usada no Armstrong Whitworth F.K.10 da Primeira Guerra Mundial.





E assim terminamos essa bela matéria!
Você é capaz de distinguir os números das asas que compõe cada tipo?
Vlw e Flw!


POSIÇÃO DAS ASAS


Abaixo meus amigos! as diferentes posições que a asa pode ser encontrada numa fuselagem.









Em regra geral, podemos dizer que quanto mais alta a asa estiver posicionada na fuselagem, mais sustentação ela precisa. Mas dizendo sobre a esfera da velocidade, esse conceito se difere um pouco.


                                                             Asa Baixa - E190


                                                          Asa Média - Gripen


                                                             Asa Alta - KC390


                                                       Asa Parasol - Catalina


                                                      Asa Gaivota - Beriev 12


                                                   Asa Gaivota Invertida - F4U

E assim terminamos essa bela matéria!
Você é capaz de distinguir as posições das asas das aeronaves?
Vlw e Flw!



sábado, 13 de julho de 2019

TIPOS DE ASAS

Para se falar de aviões e suas generalidades, nada melhor que exemplificar os tipos de sustentadores que fazem voar! As asas meus amigos!
O QUE É ASA?
Asa é um dispositivo mecânico destinado à sustentação aerodinâmica. As asas estão presentes na maioria dos aparelhos com capacidade para voar, como os aviões.
Para que uma asa produza "sustentação", ela deve ter um ângulo de ataque relativo ao fluxo de ar, fazendo com que o ar seja defletido para baixo. Uma vez que a asa exerce uma força para mudar a direção do ar, o ar deve também exercer uma força na asa, em igual tamanho e em direção oposta, fazendo com que a asa confira sustentação ao resto do avião ou outro aparelho. Em resumo, a sustentação alcançada é derivada da Terceira Lei de Newton, mas também de outras propriedades do sistema asa/ar.

 ASA RETA

  • A asa reta é a mais eficiente de ponto de vista estrutural, entretanto não tem a aerodinâmica muito boa nem pode ser usada em voos supersônicos. A asa reta é destinada a voos com velocidade relativamente baixa (subsônica).

ASA TRAPEZOIDAL

  • A trapezoidal é similar à reta, porém é menos eficiente estruturalmente e mais, aerodinamicamente.

ASA ELÍPTICA

  • A elíptica é a mais aerodinâmica das asas desenvolvidas para voo em baixas velocidades. Entretanto, a construção dela é muito difícil (e, consequentemente, cara).





ASA EM FLECHA


  • As asas em flecha são as mais utilizadas em aviões que desenvolvem grandes velocidades, sem quebrar a barreira do som. Esse tipo de asa é usado em praticamente todos os aviões comerciais atuais. As duas principais vantagens são a facilidade de construção e a aerodinâmica. A desvantagem principal é o fato de ela não poder ser usada em aviões supersônicos sem receber profundas alterações no seu projeto. Essas alterações fazem com que ela perca muita sustentação, exigindo grandes velocidades de aterragem e decolagem.

ASA ENFLECHAMENTO NEGATIVO

  • A asa com enflechamento negativo é similar ao tipo flecha, porém tem três vantagens: a ponta da asa funciona melhor, dificulta o estol da asa e combina melhor com certos tipos de avião. Ela ainda pode ser alocada em uma parte mais recuada da fuselagem. Entretanto, ela é pouco usada, pois ela precisa ser muito rígida. Além disso, ela tende a sofrer com instabilidade ao voar em velocidades muito altas, o que prejudica o controle da aeronave.

ASA EM FLECHA DOBRADA

  • A asa em Flecha dobrada é uma combinação da Flecha com a Enflechamento negativo, pegando assim as vantagens dessa mistura, e consequentemente um pouco das desvantagens.

ASA DE GEOMETRIA VARIÁVEL

  • A asa com geometria variável permite baixas velocidades de pouso e decolagem e altas velocidades de voo. Ela reúne todas as principais características vantajosas das outras asas, sem ter suas desvantagens, pelo menos não permanentemente. Por exemplo, asas com grande poder de sustentação tendem a ter grande coeficientes de arrasto. Com essa asa, isso não é exceção. Entretanto, basta recolher a asa para diminuir esse coeficiente.

ASA EM DELTA, OGIVAIS E COM CANARDS

  • As asas em forma de delta aí incluídas também as ogivais, servem, principalmente, para voos em velocidades supersônicas, pois quando algum corpo excede a velocidade do som, uma onda de choque se forma ao redor desse objeto. Quando, por exemplo, a asa reta é utilizada nesse tipo de voo, uma parte dela fica "para fora" dessa onda de choque. Consequentemente, ela é danificada. Com asas em formas de delta, isso não acontece. Elas ficam inteiramente "dentro" dessa onda de choque e, com isso, permanecem intactas. Quando é usada com canards, eles agem com estabilizadores horizontais.

ASA DELTA COM TIMÕES

  • São asas com as mesmas propriedades das asas Delta com Canards, porém a instalação dos estabilizadores é feita na calda

ASA DELTA DOBRADA

  • São asas que sofreram modificações para diminuição de peso e ganho de flexibilidade, sem perder a performace em voos para alta velocidade.

ASA VOADORA

  • A asa voadora é teoricamente a configuração de aeronave de asa fixa de maior eficiência aerodinâmica. Oferece alta eficiência estrutural, resultando em menor peso e economia de combustível. Por não ter superfícies estabilizadoras convencionais ou as superfícies de controle associadas, a asa voadora sofre as desvantagens inerentes de ser instável e de difícil controle.


E assim terminamos essa bela matéria!
Você é capaz de distinguir os diferentes tipos de asas das aeronaves?
Vlw e Flw!